Não quero o pouco
não sou o pouco
Sou feita de excessos
carrego o abismo do mistério
dentro de minhas entranhas
Aqui dentro
os sentidos
o sentir
faz carnavalia
me descompassa
Mas eu gosto é disso
Não quero ser calmaria
Quero ser furacão
Ser caos, cais...
Rodamoinho
Travessia
Ruptura
Minha própria estrela-guia
Ahhh...
Que a origem de tanto querer
que carrego aqui dentro
não se acabe
sem elas não existem
começos
fins
Recomeços
EU
Pois sou feita dos retalhos
imprevisíveis da vida.
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