quinta-feira, 3 de março de 2016

Solitude.

Queria que minha voz tivesse 
formato de canto
Para compor meus silêncios
em palavras
Apenas o vazio me tem por completa
A minha liberdade vive presa
dentro de mim
Os paradoxos correm em minhas veias
Procuro a beleza,
mesmo nos dias que tudo
leva-me a crer que ela não exista
O desapercebido
me cativa
Meu tempo é agora
O que passou inexorável
minha calma tem pressa
A cada queda
Renuncio!
Faço saudades todos os dias
Às vezes sou primavera
Outras,
 tempos de desertos
Transbordo nos olhos
toda minha historia
A parte doce
É transformar
 P(r)o(bl)emas